O termo “geoturismo” é extremamente recente, passando a ser utilizado com alguma frequência a partir de meados da década de 90. A primeira definição deve a sua autoria a Hose (1995) que entende o geoturismo como sendo:
“a provisão de serviços e facilidades interpretativas que permitam aos turistas adquirirem conhecimento e entendimento da geologia e geomorfologia de um sítio (incluindo sua contribuição para o desenvolvimento das ciências da Terra), além de mera apreciação estética”.
Recentemente, um outro autor, Ruchkys (2005) definiu o geoturismo como sendo:
“um segmento da actividade turística que tem o património geológico como seu principal atractivo e busca sua protecção por meio da conservação de seus recursos e da sensibilização do turista, utilizando, para isto, a interpretação deste património o tornado acessível ao público leigo, além de promover a sua divulgação e o desenvolvimento das ciências da Terra”.
Portanto, em traços muito gerais o geoturismo utiliza feições de cariz geológico como principal atractivo turístico, divulgando a geodiversidade da região onde se insere, sendo extremamente útil para promover o elo com as atividades de ecoturismo e de geoconservação. Note-se que um destino que apresente potencialidades ao nível geoturístico não poderá descurar uma estratégia de geoconservação que permita a sustentabilidade dos geossítios. Entretanto, mais adiante, dedicaremos um post exclusivamente à relação entre o "geoturismo" e o "ecoturismo".
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