Geolandscapes Madeira
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Geodiversidade e Património do curso de Mestrado em Estudos Regionais e Locais tem por principal objectivo apresentar subsídios geológicos dos diversos atractivos turísticos (e potenciais) da ilha da Madeira e Porto Santo. Pretende-se que este seja mais um contributo para a discussão em torno do processo de planeamento turístico da região, tendo por base elementos geológicos.
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Agradecimentos
Queremos expressar aqui a nossa gratidão para com o enorme contributo das seguintes pessoas na elaboração do presente trabalho:
- Professor João Lemos, pelos diversos materiais cedidos e por ter partilhado a sua opinião pessoal connosco acerca do tema em estudo;
- Senhor José Lemos, pela cedência de magníficas fotos sobre tantos elementos da geodiversidade madeirense e pela sua opinião acerca do tema em análise;
- Amiga Noélia Pita, também pelas fotos magníficas, que captam a essência da geodiversidade do nosso arquipélago, e que nos cedeu gentilmente;
- Professor Domingos Rodrigues pela sua opinião acerca do assunto em estudo.
sábado, 9 de junho de 2012
São Vicente
Foto: José Lemos
Do ponto de vista geológico, São Vicente constitui um ponto de bastante interesse. Para além do seu profundo vale e das Grutas e Centro de Vulcanismo, a escarpa contígua à praia de São Vicente, de natureza essencialmente piroclástica, com intercalações lávicas do Complexo vulcânico mais antigo da ilha e os calcários recifais dos Lameiros são razões mais do que suficientes para uma deslocação àquela zona da ilha.
Foto: José Lemos
Curral das Freiras
Foto: José Lemos
O Curral das Freiras é o resultado de uma gigantesca depressão originada pela intensa erosão de rochas piroclásticas do Complexo Vulcânico mais antigo. Como se trata de rochas mais friáveis que as envolventes sofreram com maior facilidade aos agentes erosivos que propiciaram essa depressão.
Porto da Cruz
Foto: José Lemos
Foto: José Lemos
O interesse geológico do Porto da Cruz é grande. A existência de escoadas mugearíticas de cor clara contrasta com a cor escura das restantes rochas vulcânicas da ilha. Encontram-se, também, sedimentos argilosos que apresentam fenda de retracção devidas à perda de água por causa da evaporação.
Tal como acontece na Ponta do Sol, a alternância de materiais piroclásticos e escoadas de lavas em bancadas pouco espessas e com fraca inclinação formam cristas e zonas altas habitualmente designadas por “lombadas” ou “lombos”.
Pico do Areeiro
Fotos: José Lemos
A uma altitude de 1818 m encontramos o Pico do Areeiro que constitui um ponto turístico de grande afluência durante todo o ano.
Aqui encontramos o Complexo Vulcânico mais antigo da ilha, constituído por rochas piroclásticas com intercalaçoes de escoadas lávicas, atravessado por filões basálticos em diferentes direcções e inclinações.
O Pico do Areeiro faz parte do Maciço Montanhoso Central. Este complexo, de elevada altitude e de rochas basálticas, tem uma grande resistência à erosão dos agentes externos. É composta por material duro e resistente resultantes de dykes que formaram cristas finas, quebradas ou picos muito acentuados.
As suas escarpas de cor avermelha e arroxeada, formadas por piroclastos amparadas por filões e diques basálticos, guarnecidas por bombas vulcânicas e pelas escoadas cíclicas da actividade vulcânica.
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